quinta-feira, 20 de maio de 2010

Amor que é amor dura a vida inteira.


Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.
O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor.Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz:
"Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto." O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar. O poeta soube traduzir bem quando disse: " Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"

(P. Fabio de Melo.)

E consegue tudo de mim. Consegue até o que ninguém nunca conseguiu: me deixar leve. Sabe rir mole de bobeira? Sabe dançar idiota de alegria? Sabe dormir com saudade? Sabe tomar banho sorrindo para a sua pele? Sabe cantar bem alto para o mundo entender? Sabe se achar bonita mesmo de pijama e olheiras? Sabe sentir algo estranho no estomago segundos antes de vê-lo e ter fome de mundo segundos depois de abraçá-lo? Sabe sobrevoar o frio, o cinza, os medos, os erros e tudo que pode dar errado? Ele me aperta como sempre, até que algum ossinho da minha coluna estale, e me diz, como sempre também: “Que é que você tem que eu sempre largo tudo e venho te ver?” Eu limpei minhas mensagens, eu deletei meus emails, eu matei meus recados, eu estrangulei minhas esperas, eu arregacei as minhas mangas e deixei morrer quem estava embaixo delas. Eu risquei de vez as opções do meu caderninho, eu espremi a água escura do meu coração e ele se inchou de ar limpo, como uma esponja. Uma esponja rosa porque você me transformou numa menina cor-de-rosa. Você me transformou no eufemismo de mim mesma, me fez sentir a menina com uma flor daquele poema, suavizou meu soco, amoleceu minha marcha e transformou minha dureza em dança. Você quebrou minhas pernas, me fez comprar um vestido cheio de rendas e babados, tirou as pedras da minha mão, Você.

[Tati Bernardi]

ᅟEm todas as músicas, em poesias, propagandas.. em toda parte se fala de amor. O queé o amor pra você afinal? Tantos acham que amor é simplesmente dizer eu te amo, sem ao menos sentir ou conhecer o real significado da palavra. Amar não é ver a pessoa algumas vezes, serem parecidas em algo, achar a pessoa legal e amá-la. Amor também não é aquele caso que você tem há duas semanas, ou um namoro que acabou de começar, é, não é. Ou você acha que em pouquíssimo tempo é capaz de conhecer a pessoa completamente e saber realmente se "é ela". Te digo que amor vai além de qualquer coisa que possamos imaginar, vai além de qualquer sentimento, é aquela palavra com milhões de significados, aquele sentimento realmente indescrítivel, do qual só quem realmente sente pode falar. Amor acontece algumas vezes na vida, mas o verdadeiro amor, aquele realmente forte, que te faz ver tudo com outros olhos e te permite sentir tudo o que não sentia antes, esse sim, só acontece uma vez na vida. Sabemos que encontramos aquele verdadeiro e único amor, quando sentimos que tudo no mundo se resume em alguém, alguém a quem você daria sua vida sem pensar duas vezes. É quando você pode sentir toda a dor que aquela pessoa sente, você vive dentro dela, sente por ela. É quando você luta contra tudo o que for preciso, só pra ter aquela pessoa ao seu lado, passa por cima de qualquer barreira, e enfrenta a maior das tempestades, só pra manter esse amor. É quando você chora até sem querer, com o medo de perder, que é maior que você, que não consegue controlar. Amor verdadeiro é amor que espera, que supera, que luta, vence. O amor verdadeiro é aquele que te faz a pessoa mais feliz e mais triste do mundo, que te dá mil razões pra chorar e mil pra sorrir. Agora pare pra pensar, você já sentiu tudo isso? Sentiu realmente? Agora pode entender que amar por amar não é amor. Ame de verdade, arrisque, insista, e não desista jamais de um grande amor.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A menina do sol.

As crianças nascem possuindo um pedacinho de sol Cada uma. O problema é que á medida que vão crescendo vem-se confrontadas com um mundo escuro e muitas vezes não tem força suficiente para o agarrar e á medida que vão crescendo perdem-no.

Sempre gostei de óculos de sol. Acho que tem um poder fantástico de mostrar o mundo de outra cor e perspectiva. Um dia encontrei uns óculos com lentes cor.de.arco.iris e muito grandes. Cobriam-me a cara toda mas eu não me importava. Nunca gostei muito de ser Tao transparente. Pus os óculos e vi-a. Sempre esteve lá. Mas estava coberta pelo manto da idade. Ela tinha guardado o sol dentro dela... não o tinha perdido como o resto das meninas mas tinha-se esquecido de onde o tinha posto. A partir desse momento passou a ser a Menina do Sol. Seguia-a a partir do momento em que pus os óculos e vou contar a historia dela.

Tinha os cabelos com um bocadinho de dourado (era o sol a tentar mostrar-se) e o amanhecer do céu e do mar fundidos nos olhos. Quando começou a crescer, começou a prender o dourado porque "estorvava" e os caracóis da infância começaram-se a perder. Os olhos foram perdendo-se atrás dos óculos e das rugas. Eu nunca a tinha visto sem ser nesta figura (e nunca pensei que as rugas fossem marcas de quem viveu) e portanto espantei-me quando os óculos me mostraram uma menina de vestido, joelhos esmurrados, franja a realçar os olhos e os caracóis a caírem-lhe no sorriso.
Um dia a Menina do Sol que não sabia que tinha o sol dentro dela, resolveu partir a procura do sol. Queria pô-lo numa caixinha, nem que fosse um raio só. Claro que os chefes do escritório se riram dela quando disse que queria viajar para procurar o sol. Como eles são patéticos. Esses sim já se devem ter esquecido do que é ter o sol...Bem, não interessa. O que interesse é que ela despediu-se, fez uma mala de recordações (dobrou-as bem dobradinhas porque eram a única prova de que já teve fragmentos de sol. Mas acho que se foram perdendo nas rugas. Se calhar ela não soube tomar bem conta deles.) e apanhou o primeiro comboio. Não sabia bem para onde. O que significava que nunca saberia quando tinha chegado. Não importava muito. Saberia que tinha chegado quando encontrasse o Sol.

Saiu do comboio numa estação com muita gente. Alguém (no meio de tanta gente) saberia onde encontra-lo. Depressa descobriu que no meio de tanta gente não havia ninguém cujo olhar não estivesse pregado ao chão ou ao infinito das responsabilidades. Se não olhavam para cima como haveriam de saber onde estava o sol? Subiu então uma rua muito alta para tentar chegar ao topo. Pensou que tendo aquela gente um pensamento Tao preso á sola dos sapatos, não deveria chegar ao alto de nada. Pensou bem. Lá em cima não havia ninguém a não ser silencio, pausa em comparação com o movimento lá de baixo.
Sentou-se e imediatamente a Menina do Sol começou a chorar. Chorou como se cada lágrima voltasse a entrar na alma e a lavasse. Ao mesmo tempo cada lágrima trazia um pedaço de coração com ela. Chorou por todas as recordações que trazia dobradas na mala... por já não as ter e por lhe doer o peito de as reviver e saber perfeitamente que não as pode nem poderia ter para sempre. Chorou por todas as melodias ouvidas numa determinada altura terem ficado gravadas em mais do que pausas no interior. Chorou por tudo que se sentia a perder a cada instante sem ter força para agarrar. Chorou por saudade, por pensar que nunca teria o sol de volta, por não saber que nunca o tinha perdido, por querer certezas e não haver espaço para elas na malinha do passado.

E então apareceu o Menino da Noite. Tinha os caracóis que ela tinha perdido na infância. Mas não eram caracóis com sol. Eram caracóis com Noite n'eles. Ele era um bocadinho maior que a Menina. Já tinha passado por aquele pico e já tinha chorado a alma fora... Também ele tinha uma mala com recordações. Também ele tinha o sol dentro dele. No entanto o sol dele tinha sido alterado pelas recordações. Tinha chorado demais. Tinha chorado tanto que o sol foi escorrendo pela face conjuntamente com as lágrimas. Depois de destruir um bocadinho de sol, decidiu que queria ficar ainda com algum. Pegou na mala das recordações, queimou umas quantas e guardou as outras debaixo da cama. Decidiu que as recordações deveriam ser boas.

A Menina do Sol viu o sol a transbordar dos olhos do Menino da Noite e nesse momento aprendeu tudo que ele lhe tinha para ensinar. O Menino deu-lhe um bocadinho do seu sol (o que foi muito arriscado, porque já não lhe restava muito) á Menina. Ela encontrou finalmente o que procurava e também ela guardou as recordações debaixo da cama.

Ela não voltou. Não queria arriscar a perder o sol outra vez. Comprometeu-se aí a tentar restituir o Sol perdido do Menino. A verdade é que acabou por se apaixonar pela Noite e não podia ter sido de outra forma. Mais com Menos não dá Menos...Dá Mais (a matemática nem sempre está certa). Aí, nesse fragmento de elucidação congelado, a Menina do Sol apercebeu-se que o seu sol estava dependente de outra pessoa. E teve tanto medo...O seu mal sempre foi pensar demais.
(Hoje a realidade do relato pareceu-me fria demais.)

Tem muita gente piruá nesse planeta. Gente que não reage ao calor, que não desabrocha. Fica ali, duro, triste e inútil pro resto da vida. Não cumpre sua sina de revelar-se, de transformar-se em algo melhor. Não vira pipoca, mantém-se piruá. E um piruá emburrado, que reclama que nada lhe acontece de bom. Pois é. Perdeu a chance de entregar-se ao fogo, tentou se preservar, danou-se. O importante na vida é reagir às emoções, e não manter-se frio, fechado, feito um grão que não honrou seu destino.

Eu sempre estive entre aspas



Ficar triste é um sentimento tão legitimo quanto a alegria. Reclamar do tédio é fácil, difícil é levantar da cadeira pra fazer alguma coisa que nunca foi feita. Queria não me sentir tão responsável pelo que acontece em meu redor. Felicidade é a combinação de sorte com escolhas bem feitas. Pessoas com vidas interessantes, interessam-se por gente que é o oposto delas. Emoção nenhuma é banal se for autêntica. Dar certo não está relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante. O prazer está na invenção da própria alegria, porque é do erro que surgem novas soluções, os desacertos nos movimentam, nos humanizam, nos aproximam dos outros. Enquanto o sujeito nota 10, nem consegue olhar pro lado, sobe pena de ver seu mundo cair. O mundo já caiu baby, só nos resta dançar sobre os destroços. Nosso maior inimigo é a falta de humor.

Hoje acordei inteira,


Migalhas? Pedaços? Não, obrigada. Não gosto de nada que seja metade. Não gosto de meio termo. Gosto dos extremos. Gosto do frio. Gosto do quente. Gosto dos dedinhos dos pés congelados ou do calor que me faz suar o cabelo. Não gosto do morno. Não gosto de temperatura-ambiente. Na verdade eu quero tudo. Ou quero nada. Por favor, nada de pouco quando o mundo é meu. Não sei sentir em doses homeopáticas. Sempre fui daquelas que falam "eu te amo" primeiro. Sempre fui daquelas que vão embora sem olhar pra trás. Sempre dei a cara à tapa. Sempre preferi o certo ao duvidoso. Quero que se alguém estiver comigo, que esteja. Mesmo que seja só naquele momento. Mesmo que mude de idéia no dia seguinte.

Paquerar é bom...

Mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma. Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca na sua vida?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

SEGUNDO O ORKUT


sou o centro das atenções de todos os grupos; sou sociável e divertida; observadora e analítica por natureza; generosa, hospitaleira, alegre e querida; minha mente é criativa, original e perspicaz; tenho uma grande necessidade e capacidade de realização; sou muito expressiva e otimista nas palavras, nas atitudes e nos sentimentos; versatilidade é o meu traço mais marcante; sou 90% legal, 90% confiável e 90% sexy; tenho um coração generoso e sou bem-amada; serei extremamente bem-sucedida nos negócios; terei felicidade e harmonia na minha vida amorosa; nunca vacilo ao enfrentar os problemas mais difíceis... e é difícil resistir ao meu jeito cativante.

eu sempre imaginei ,


uma AMIGA que SEMPRE estivesse do meu LADO, que pudesse RIR das BESTEIRAS que eu fiz no passado, que pudesse CHORAR COMIGO por aqueles garotos, que pudesse me ABRAÇAR quando eu precisasse de alguém, que eu pudesse CONTAR meus piores SEGREDOS, meus SONHOS mais malucos, minhas paixões PROIBIDAS, que eu pudesse COMPARTILHAR minhas MALUQUICES, que quando eu estivesse desanimada ela sempre estaria ali para me animar. Que eu pudesse contar de quem eu estava gostando e ELA ME APOIARIA, que a cada IDEIA DOIDA que eu quisesse fazer ela estaria me APOIANDO, que eu pudesse DANÇAR nas FESTAS com ela, que eu pudesse ZOAR MUITO com ela, que eu pudesse ser A MAIS LOUCA e ela gostaria de mim mesmo assim, que eu pudesse COMETER BABAQUICES e ela me AJUDARIA a CONSERTAR, que eu pudesse ACONSELHÁ-LA quando ela estivesse fazendo uma coisa ERRADA, que eu pudesse pensar que o mundo é uma droga, mas quando lembrasse DELA eu mudaria de idéia. Que eu pudesse pensar: ELA É A AMIGA DOS MEUS SONHOS !

dez coisas que odeio em você .



Odeio o modo como fala comigo, e como corta o cabelo. Odeio o modo como dirige meu carro, e o seu desmazelo... Odeio suas enormes botas de combate, e como consegue ler minha mente . Eu odeio tanto isso em você que até fico doente... Odeio como está sempre certo, e quando você mente. Odeio quando você me faz rir muito, e mais quando me faz chorar... Odeio quando você não está por perto, e o fato de não me ligar. Mas eu odeio principalmente, não conseguir te odiar, nem um pouco, nem mesmo só por 1 segundo , nem mesmo só por te odiar (...)

sábado, 8 de maio de 2010


Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada . :))

Ainda pior do que a convicção

...Do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Gaste mais horas realizando que sonhando..

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Hoje eu acordei, mas cedo e fiquei te olhando dormir, imaginei algum suposto medo que tão logo pudesse te cobrir, tenho cuidado de você todo esse tempo, você estar sobe meu abraço e sobe minha proteção, tenho visto você errar, crescer, amar voar, mas você sabe onde pousar ao acordar já terei partido ficarei de longe escondido, sempre perto disserto , como se fosse humano, vivo, vivendo pra te cuidar, te proteger, sem você me ver, sem saber quem eu sou, se sou anjo ou se sou seu amor.

Porque eu me imaginava mais forte. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando. É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque eu ainda não sou eu mesma, e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também porque eu me ofendo à toa. É porque talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa.