domingo, 26 de setembro de 2010

Ver amor


A vida é uma brisa leve que só tem sentido quando encontramos a sua verdadeira essencia . Ver amor... Ver amor ... Somos feitos do mesmo barro, somos feitos de uma matéria que quer se multiplicar, somos uma constelação que se ilumina ao se unir.Somos estrelas, somos deuses, somos a alegria, somos a vida querendo viver dentro de nós, somos aquilo que nos impulsiona a seguir em frente, somos a força, somos um universo.Ser amor, ver o amor além dos muros criados por nós mesmos, saber que é possível voar pra dentro de si e se resgatar. Ser amor, sentir o amor, plantar o amor, colher o amor.Existe um mudo real, um mundo de amor, basta você olhar, você ouvir, e este mundo vai se revelar.Ser aquilo que se é... Ser o ser.. ser o sentir... O soprar do vento que nos beija, nos acaricia, o calor do sol que nos aquece, que nos irradia, o molhar da chuva que nos lava a alma, o brilho das estrelas que ilumina os nossos sonhos, ser a terra fértil.Ser amor, ver o amor.. Ver o amor nos animais que engradecem o nosso dia. Ver o amor na natureza que nos preserva... Ver o amor em cada célula de vida... O respiro da vida, o piscar de olhos, o toque.Porque nada somos além disso: amor. Somos a vida, somos o ar, somos o sol, somos o sorriso do amanhecer, somos a onda do mar, somos o amor... Somos o amor.Ser amor é ser aquilo que se é, existe um infinito dentro de você desse doce mistério.




Amizade é tudo!

Depois de algum tempo!


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la… e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam… Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Caio Fernando de Abreu!

Dialogo...

"Podia esperar de qualquer um essa fuga, esse fechamento. Mas não de você, se sempre foram de ternura nossos encontros e mesmo nossos desencontros não pesavam, e se lúcidos nos reconhecíamos precários, carentes, incompletos. Meras tentativas, nós. Mas doces. Por que então assim tão de repente e duro, por que?"

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"Chegue bem perto de mim. Me olhe, me toque, me diga qualquer coisa. Ou não diga nada, mas chegue mais perto. Não seja idiota, não deixe isso se perder, virar poeira, virar nada..."

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"Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas as coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? dolorido-dolorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender melhor"

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"Você sabe que de alguma maneira a coisa esteve ali, bem próxima. Que você podia tê-la tocado. Você poderia tê-la apanhado. No ar, que nem uma fruta. Aí volta o soco. E sem entender, você então pára e pergunta alguma coisa assim: mas de quem foi o erro? (...) Você vai perguntar: mas houve o erro? Bem, não sei se a palavra exata é essa, erro. Mas estava ali, tão completamente ali, você me entende? No segundo seguinte, você ia tocá-la, você ia tê-la. Era tão. Tão imediata. Tão agora. Tão já. E não era. Meu Deus, não era. Foi você que errou? Foi você que não soube fazer o movimento correto? O movimento perfeito, tinha que ser um movimento perfeito. Talvez tenha mostrado demasiada ansiedade, eu penso. E a coisa se assustou então. Como se fosse uma coisa madura, à espera de ser colhida. É assim que eu vejo ela, às vezes. Como uma coisa parada, à espera de ser colhida por alguém que é exatamente você.
(...) O erro? Eu dizia, pois é, o erro. Eu penso, se o erro não foi de dentro, mas de fora? Se o erro não foi seu, mas da coisa? Se foi ela quem não soube estar pronta? Que não captou, que não conseguiu captar essa hora exata, perfeita, de estar pronta. Porque assim como o movimento de apanhar deve ser perfeito, deve ser perfeita também a falta de movimento, a aparente falta de movimento do que se deixa apanhar. Você me entende?"

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"Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções"
Natureza viva

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não era amor, era melhor...


…Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando á pé pra casa, avariada.Eu sei,não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Telvez este seja o ponto. Talvez eu Não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu patio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória,sem seqüelas, sem registro de ocorrência? Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. NÃO ERA AMOR, ERA MELHOR”


Esse texto é de Matha Medeiros mas, a realidade é de muitas...

sábado, 4 de setembro de 2010

- relato ébrio de algum retorno.

“Use tudo e todos que você puder. Me prove que o amor é pra quem não sabe o que quer. Bem como eu sou.” - e não sei.

Quando você entra no mar, e alguns mergulhos – e muita areia - depois, você olha pra trás e não sabe o que aconteceu, por que agora você está muito longe de onde deixou a sua toalha, seu dinheiro, seu filtro solar. Eu não sei se eu consigo enfrentar esse desastre natural que é ter você, seja como for. Apareça tsunami, furacão, terremoto… Você não passa sem fazer-se notar. Seus olhos de ressaca, minha Capitu, já me levaram muito longe do lugar onde eu estava na minha praia. O brilho refletido das minhas lágrimas iluminou a minha experiência, e eu aprendi que lá, no mar, olhar para o lado e procurá-la será algo um pouco menos que inútil. Eu a conheço. Não é que eu queira saber mais. Eu quero saber mais sobre mim. De novo, eu. Na praia tenho tudo o que preciso. Seria o mesmo que o que eu quero? Não quererei eu, porventura, um pouquinho mais? Durante a noite, aqui é tão frio. E a água, ironicamente, está sempre um pouco mais quente. Ademais, às vezes eu fico só. Umas por opção, outras por incapacidade. Achar algo ou alguém que me capacitará, já aprendi que não vou. No entanto, isso nunca impediu-me de procurar, e mais, de desejar a procura. Quem sabe eu esteja fadado a procuras incansáveis, decepções previsíveis, e alguns momentos interessantes, por causa de outros momentos interessantes que viraram fecharam-se em segredo conveniente. Quiçá é por isso que eu me encontro assim, tão só. Cada uma dessas conveniências que abro faz-me sentir mais próximo de alguém, e mais longe de mim. Acho que isso que é reinventar-se. Não queria encontrar em mim a decepção. Queria saber, e confirmar, que eu sei voltar sozinho. Ou vá lá, me perder, e me afogar. Quero um ângulo de onde possa apontar um momento e chamar de “volta”, “retorno”. Casa. Seria, pois, essa então a procura. Um motivo pra me orgulhar de mim, ou pra dizer que eu não sei mudar.
Minha nota mental: retornar. Tornar - em fortalecer… - entornar pra contornar. Superar. Provar pra mim que eu pude. Cadê.
Talvez adicionar você pese em mim. Talvez seja muita areia para o meu caminhãozinho. Mas ele é de plástico, e caso quebre, eventualmente vou achar um calor que o derreta, um frio que o reposicione, e um trilho certo. Certo de que vou desviá-lo. - Que diga que sozinho não preciso mais seguir.
- A tua diversão é escrever pra dizer que acabou de chegar. Que passou por aqui, e não quis me chamar. Eu bebi saudade a semana - vida - inteira. Pra domingo você me dizer que não sabe o que quer e não quer mais saber. Quando eu te peço pra esquecer, é por que eu quero te fazer lembrar. Quando eu te digo que não penso, é por que eu não PARO de pensar. Quando eu tento me esconder é por que eu só quero te mostrar o que eu ainda sou - POSSO ser. O acaso me deixou tão só. Talvez eu ache algo mais forte que faça eu me sentir melhor. Depois do que eu já andei. Depois do que ainda tenho que andar. Quem sabe em outro dia eu te encontro em outro lugar - ou logo.

Capitu!


Lá está ela mais uma vez Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça… ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário: por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

Mostro quem sou.

Quando eu choro, eu fico bonita. Mas o riso é mais constante. Guardo as primeiras impressões, mas considero somente as últimas.Não suporto a dúvida, mas não preciso da mentira para proteger minha rotina. Mande a verdade e o troco em balas. Aceita Ticket?Eu não desperdiço pessoas. Comprometo-me com meus valores.Não comprei máscaras, não construí muros, não criei meus escudos. Por isso, fui a nocaute algumas vezes. Mas vamos esquecer o boxe e brincar de bambolê? Jogo de cintura pelo menos, eu tenho. Ando desarmada, mostro quem eu sou. Espero que goste e que amanhã faça sol. Se não gostar ou se chover, não muda nada.Não importa o quanto a realidade possa confundir: tenho algumas certezas eternas!Tenho histórias pra contar. Tantas!!! A minha vida eu carrego no colo e por isso a minha felicidade tem garantia.O resto? É um pote de doce de leite com colher dentro.

Não Precisa ter titulo!


Se apaixone, mas não morra por amor. Viaje, conheça pessoas diferentes. Viva! Reviva tudo outra vez. Confie! confie em todo mundo e em ninguém ao mesmo tempo. Viva o hoje, ame hoje. E se precisar, se você perder, faça tudo de novo! De cabeça erguida, com o coração na boca e sorriso nos lábios.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Te lembra?


"Tutilembra?!" Fotinho antiga essa, acho que eu ainda levo no olhar alguma coisa daquele tempo, sempre carregamos alguma coisa, nossa essência sempre será a mesma, e no fundo sempre seremos os mesmos. Sempre carregaremos no peito as boas lembranças, as boas pessoas, aquelas que de alguma forma mecheram com nosso sentimento, lembraremos dos cheiros,dos gostos que sentimos, do mais doce do beijo ao salgado da lágrima. Lembraremos da pele, do abraço apertado, do sorriso. Aliás esse é o que mais me marca, o sorriso.A felicidade presente na boca e nos olhos ao ver, ao me ver, coisa pequena que dinheiro nenhum no mundo paga. Todo mundo leva consigo alguma imagem, alguma foto do momento guardada na memória, momentos que nos marcaram, e momentos que nos marcarão. A música que lembra, o retrato que gravou. Ei, eu juro que se eu pudesse voltar por um minutinho no tempo eu não teria feito nada diferente, além de abraçar mais, sorrir mais, deixar o marco de felicidade a mais do que eu deixei. Que hoje você possa abraçar mais quem você ama, que beije mais, que compreenda mais, que não deixe marcas de tristeza, que surpreenda, sorria. O ano novo está chegando e desse velho ficaram apenas as boas lembranças no coração da gente, que você possa secar suas cicatrizes, que esqueça as magoas, pois certamente daqui a alguns anos, lembrará apenas dos momentos bons, assim como eu lembro,ficaram na sua memória os risos, as pessoas que te amaram e te fizeram sentir a vida de uma maneira inexplicável, que te ensinaram a voar e ver com outros olhos,outras cores, outros tons, outros sons. Esse é o momento de rever conceitos, de se libertar de algumas coisas, de perdoar, de si perdoar, de ser feliz consigo e com os outros. Ano novo está chegando, jogue no lixo as lembranças que não te prestam, guarde no baú do coração as boas, veja o que te faz bem, solte o que te sufica. Limpe a sua casa. Limpe seu coração. Limpe a sua vida. Varra pra fora o que não te cai bem. Hoje é o dia da renovação.