
Acabo de constatar, sou uma egoísta emocional. Prefiro terminar com o amor, do que dividi-lo. Sou egoísta sim, e como diria Tati Bernardi, quem tem coração grande é doença de chagas, bem. Prefiro outras alternativas do que me entregar, e se é amor, eu declaro guerra. Prefiro ficar sozinha. Mas matar os sonhos jamais. Eu quero um relacionamento inteiro, e isso sempre foi uma verdade na minha vida. Já conhecem aquela outra frase: Odeio quem me rouba solidão sem me oferecer verdadeira companhia? É a mesma coisa. Odeio o sentimento de ser amada pela metade. Odeio o sentimento de mais cedo ou mais tarde ficar sozinha, ou ouvir que o meu pijama naquele lugar não significa que haverá um futuro. Odeio a falsa liberdade cheia de condições. E que relacionamento não é namoro. Fico sozinha, deixo meus pijamas comigo. Liberdade é ter um amor pra se prender. Pra se amarrar, pra se embolar na cama.
Quero sentir que eu basto. Que o meu amor por si completa. Eu sou inteira. Eu sempre fui inteira, fiel, ridícula que faz até demonstrações de afeto em publico. Nunca trai ninguém além de mim mesma na tentativa de acertar. Vergonha de amar, nenhuma. Eu sou assim, alguém que trasborda sentimento, sinestésica total, que se contenta com o auditivo. Tão simples... Tão simples me emocionar. Tão simples me fazer feliz. Eu sou que nem criança que um pacote de pipoca doce e um filminho é festa. Eu só preciso de segurança. De me sentir amada e aceita. Tem lugar na casa para um porta-retrato, muitos mimos, muitas cartas, e um lugar no coração só meu? Me assume de verdade tua legítima namorada.. Vai ser fiel e me respeitar na alegria e na tristeza, visto nenhum relacionamento é feliz 24hs por dia? Sente orgulho de me ter na tua vida? E dá um carinho... Pronto, me faz ridiculamente feliz.
Abril está chegando, um ano que nunca vai ser comemorado como eu merecia. Não sei dividir o amor. Eu sei dar, e muito. Mas quero o amor inteiro como resposta. Todinho em letra maiúscula. É isso que eu quero. E se isso é egoísmo, eu já entreguei a minha metade... Estou livre da culpa de ser uma egoísta emocional. Mas sou.
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