sexta-feira, 1 de julho de 2011

Me jogo.


Hoje eu ouvi: Não dá pra dar corda pra Ayslla que ela se joga que nem bungee jumping.
É, eu sou mesmo assim na vida, não faço jogo nenhum, mas se eu ver uma corda eu me jogo mesmo no abismo sem medo, é a adrenalina que me fascina. É a recompensa do vôo livre com a esperança que a corda suporte a minha liberdade de movimento. Se me dão corda, eu me jogo, eu me enfio de cabeça, eu mergulho de corpo e alma.

Eu me jogo na vida sem medo, eu arrisco mesmo... Eu posso até me estrepar no chão por achar que a corda suporta, mas eu vou assim mesmo... Porque o medo não impede de nada.
E é assim em vários setores... Eu pego os nós da vida e transformo em laços... Sejam de amizade, de amor, de coleguismo, de esperança... E no amor, se me dão corda, eu viro bailarina de caixinha de música...Cheia de melodia. Se me dão corda, eu me pilho, e dou meu melhor movimento, minha ação, meu salto, eu vôo alto. Eu mesma me enforco se eu estiver errada depois.

Mas credito que na vida a gente tem mesmo que se jogar pra tudo aquilo que nos faz feliz, seja se jogar para as novas oportunidades, e agarrar essas cordas com toda a sua força, seja se jogar nos braços da pessoa que te faz sacudir por dentro, seja se jogar no mar, e deixar que as ondas te levem... Se joguemmmm, se permitam a queda livre de sentimentos as vezes, e aproveitem o frio na barriga que dá, a adrenalina, a vontade de pular e parecer que nunca vai parar de cair... E que eu caia sempre no melhor abraço, que eu caia sempre no melhor beijo, no meu chamego, que eu caia direto no meu porto seguro.

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