quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Nunca achei que fosse me apaixonar!




Nunca achei que fosse me apaixonar, não por esse tipo de cara.
Achei que fosse encontrar meu garoto, só meu, aquele que te dá flores no primeiro encontro e que abre a porta pra você. Não é que eu não tenha encontrado, aí que tá o problema. Eu encontrei. No início achei que era tudo que eu queria. Mas na verdade percebi que era tudo que eu precisava, o que não significava que eu queria.
Até que um dia apareceu ele. Do seu jeito meio egocêntrico, meio idiota. Não queria uma, queria todas. Não se importava com ninguém, só com ele. Não cedia aos meus encantos, apenas me olhava com desejo. Pronto. Nunca achei que fosse me apaixonar, não por esse tipo de cara. Mas apaixonei.

E eu do meu jeito meio louca, meio indiferente, conquistei ele do nosso jeito insano de se gostar. Nosso amor se mistura ao ódio, na verdade se confunde. Tenho vontade de matá-lo e ao mesmo tempo de beijá-lo. Não sei se digo que ele é um idiota egocêntrico, ou se digo que amo ele com todas minhas forças. Não sei se fujo desse amor tão bandido, ou se me aproximo e me entrego. Não sei se gosto de me machucar tanto ou se gosto que ele cure todas essas feridas. Não se digo ''eu te odeio'' ou se digo ''eu te amo''.
Só sei que nunca senti algo parecido. Nunca joguei um jogo tão perigoso onde o prêmio é um coração partido e o risco é de se apaixonar pelo rival. E assim vou vivendo, numa mistura de amor e ódio. Numa linda mistura que me faz cada vez mais apaixonada.

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